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Trolls

Gigantes de peles azuladas, salpicadas por marcas luminosas que pulsam como constelações caídas do firmamento, seus olhos brilham com a intensidade das estrelas que os observam em silenciosa comunhão, são contemplativos como as montanhas imemoriais que os abrigam, seus espíritos gravados na pedra como um eco eterno, e certezas como o céu vasto que os contemplam com uma sugestão de mistério. Em sua essência mais profunda, os Trolls são as sentinelas do equilíbrio celestial, tecelões de um destino tecido entre as fibras do céu e da terra, unindo Alba Etérea às estrelas em um laço sagrado, um povo cuja presença é um testemunho vivo da harmonia entre o chão firme, sólido como o granito, e o infinito acima, onde o brilho das eras permanece para sempre.

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Trolls

Após a aurora primordial, quando Alba Etérea esboçava seus primeiros contornos sob o véu etéreo da criação, como se o próprio tecido do tempo houvesse terminado sua dança inicial, os picos majestosos da Serra de Brid erguiam-se como sentinelas imortais contra o céu infinito, suas cumeadas brancas cortando a vastidão estrelada como lâminas de alabastro. Nesse noturno instante sagrado que rochas, cujos brilhantes veios de pedra refletiam os segredos celestiais das estrelas receberam um sopro sobre suas superfícies silenciosas, reverberando em um eco profundo e misterioso. O pulsar que ressoou desse sopro, como se viesse das profundezas das estrelas, ressoou um hino cósmico nas entranhas da terra e, com irresistível gravidade, despertou os Trolls, tidos como filhos da rocha e do firmamento em algumas lendas e, filhos de um sopro de boa noite dado por Brid, antes de se recolher para a chegada da primavera, conforme outras lendas. Gigantescos e imponentes, emergiram de grutas subterrâneas com seus corpos parecendo esculpidos da pedra viva e seus olhos brilhando como constelações tombadas. Eles eram como os filhos do céu noturno, guardiões das estrelas, nascidos para observar os mistérios do cosmos e preservar o equilíbrio entre a terra e o céu, aliados espirituais dos Bridianos em um domínio onde o silêncio das alturas falava mais alto que o rugido do vento ou das tempestades. 

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A Essência dos Trolls 

Os Trolls são a memória viva de Alba Etérea, um povo cuja presença ecoa a sabedoria das eras e a paciência da pedra. Nascidos do brilho estelar que Brid infundiu nas profundezas das montanhas, carregam em si a essência do tempo – não se apressam como o fogo ou fluem como a água, mas permanecem, firmes e contemplativos, enquanto o mundo gira ao seu redor. São estudiosos que decifram os segredos do céu com uma curiosidade que transcende o efêmero. Essa natureza os torna figuras enigmáticas, reverenciadas por uns e incompreendidas por outros.

Muitos trolls habitam a cidade de Brid, mas somente na cidade que fica na parte externa da montanha, pois preferem que suas casas, por sua dedicação à observação do cosmo, sejam verdadeiros observatórios alinhados com as constelações. Assim, se permitem manter  seus olhares atentos para sempre continuar decifrando os segredos que se escondem além do céu azul visível. Além destes, uma pequena e respeitada parcela habita os recantos interiores da Serra de Brid. Esses últimos transformaram cavernas em santuários, adornados com runas luminosas e inscrições que narram a história milenar de sua raça.

Os Trolls acreditam que o universo é um organismo vivo, e cada estrela que brilha ou se apaga carrega um significado que afeta Alba Etérea. Sua missão é preservar esse conhecimento, uma tarefa que executam com uma mistura de reverência e melancolia, pois sabem que a eternidade que observam é um espelho de sua própria longevidade. 

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Características Físicas 

Os Trolls são colossos da natureza, com alturas entre 2,80 e 3,50 metros, seus corpos robustos esculpidos pela força da pedra e do frio. Suas peles, em tons de azul profundo ou cinza estrelado, são salpicadas por marcas bioluminescentes que brilham à noite, refletindo as constelações que veneram. Essas marcas pulsam suavemente, como se as estrelas vivessem em sua carne. Seus olhos, grandes e metálicos – prata, ouro ou violeta – brilham com uma luz mística, dando-lhes uma visão que atravessa o véu do mundo material. 

Suas mãos, largas e ágeis, manejam tanto instrumentos delicados de astronomia quanto armas cerimoniais de pedra estelar, enquanto seus cabelos, raros e rústicos, caem em tranças grossas ou permanecem curtos como musgo rochoso. Suas vozes, graves e ressonantes como o eco em uma caverna, carregam uma autoridade silenciosa. São resistentes ao frio e à dor, e dizem que em noites claras suas peles absorvem a energia das estrelas, tornando-os ainda mais fortes. 

 

 

 

 

 

Cultura e Sociedade 

A sociedade dos Trolls é um reflexo de sua ligação com a terra e o céu. Ela é estruturada em um grupo que reside na cidade de Brid e outro grupo que constitui comunidades mais integradas a natureza, habitando as grutas e planaltos ao lado das encostas da Serra de Brid.

O Círculo dos Sábios Estelares, formado por estudiosos e xamãs, guia os Trolls com sabedoria cósmica, interpretando os astros para aconselhar os povos. Não há hierarquia rígida; a liderança flui como as fases da lua, passando entre os mais velhos e os mais jovens em ciclos naturais. A vida comunitária é marcada pelos Festivais das Duas Luas, celebrações bianuais em que cânticos guturais e esculturas astronômicas honram Brid e renovam o equilíbrio entre terra e céu. 

 

A cultura troll é rica em rituais que marcam as fases da vida, desde a infância até a consagração dos anciãos. Uma das cerimônias mais importantes é o Cerco da Primeira Neve, onde os jovens trolls devem provar sua resistência ao frio extremo sem auxílio, simbolizando sua união com os espíritos da terra e do vento. Esses ritos fortalecem os laços tribais e garantem a continuidade da tradição. 

Interações com Outras Raças 

Os Trolls têm uma aliança intelectual e espiritual com os Bridianos, trocando saberes sobre ventos e astros em debates nas alturas. Vivem nas cavernas de Brid, complementando a leveza bridiana com sua solidez. Com os Nanofalcos, compartilham os picos, respeitando sua ferocidade em uma coexistência silenciosa.

Os Aislinianos são vistos como parte do ciclo natural, mas mantidos à distância por diferenças de visão. Os Teinianos são admirados por sua força, mas temidos por sua destruição, criando uma relação ambígua. Os Innisianos, presos às águas, são ignorados, enquanto os Elfos das Sombras e Nadurianos são enigmas respeitados, mas pouco compreendidos. Humanos e gnomos são recebidos com curiosidade cautelosa, trocando minerais por histórias, mas os Trolls preferem o isolamento das serras. ​​​​​​​​​

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Magia e Habilidades 

A magia dos Trolls é sutil e profunda, ligada ao brilho das estrelas e às sombras da terra, canalizada nos Salões das Estrelas, cavernas sagradas onde aprimoram suas artes. Seus poderes incluem:  

  • Teia Celestial: Manipulam luz e sombra para criar ilusões, mensagens brilhantes no céu ou portais efêmeros entre pontos da serra.  

  • Captação Estelar: Absorvem energia das estrelas, ampliando sua força ou encantando runas com poder cósmico.  

  • Voz das Estrelas: Lançam feixes de luz que transmitem mensagens a quilômetros, uma comunicação celestial com aliados.  

  • Olhar do Firmamento: Enxergam além do visível, percebendo auras ou eventos distantes sob o céu noturno.  

  • Escudo de Pedra: Fortalecem a terra ao seu redor, criando barreiras ou armas de rocha encantada.  

  • Sopro da Noite: Liberam um vento gelado que acalma ou intimida, carregado com o silêncio das alturas. 

 

São artesãos da pedra e da luz, esculpindo estátuas e tapeçarias que contam histórias cósmicas. Os Videntes do Céu, uma ordem de místicos, protegem os segredos estelares e guiam os Trolls em tempos de crise. 

Diz-se que os trolls são conhecidos por fabricar armaduras pesadas de metais raros e extremamente resistentes e armas únicas que combinam pedra esculpida e gelo encantado. Essas armas seriam reforçadas com runas antigas que, quando ativadas, liberariam um frio cortante ou uma rajada de vento. Os lendários xamãs seriam os responsáveis por imbuir esses artefatos com magia, conferindo-lhes poderes temidos em combate. Porém, por serem notadamente pacíficos e, como os Trolls nunca participaram de qualquer conflito armado como guerreiros, ninguém fora do seu povo consegue afirmar sobre sua capacidade de combate ou sobre suas armas encantadas.

Criaturas Regionais: Companheiros das Estrelas 

Nas grutas e planaltos, os Trolls convivem com:  

  • Ursos Estelares: Grandes bestas com pelagens brilhantes, guardiões das cavernas que caçam sob o luar.  

  • Luzídeos: Pequenos insetos luminescentes que vivem nas grutas, iluminando mapas estelares com seu brilho.  

  • Corças do Crepúsculo: Cervos esguios com chifres que refletem a luz das estrelas, guias nos planaltos. 

Sociedades Secretas: Os Guardiões do Eclipse

Os Guardiões do Eclipse são uma sociedade secreta entre os Trolls, dedicada a proteger profecias estelares e artefatos cósmicos. Usam a Teia Celestial para ocultar segredos e agir em silêncio contra ameaças ao equilíbrio. Dizem que foram eles que esconderam o Martelo de Tárik, um artefato perdido, nas profundezas da serra. 

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Lendas e Personalidades Históricas 

  • Tharok, o Primeiro Vidente: Um troll da Primeira Era que esculpiu o primeiro mapa estelar, alinhando os observatórios com o céu. Sua pedra, o Olho de Tharok, brilha em Brid.  

  • Lunara, a Guardiã da Paz: Uma troll da Terceira Era que usou a Voz das Estrelas para guiar os Emissários, morrendo para selar a paz com um portal estelar. 

Comportamento Religioso: O Culto das Estrelas 

O culto a Brid entre os Trolls é profundo e silencioso. Entoam cânticos guturais nos Festivais das Duas Luas, oferecendo cristais luminescentes ao céu. Altares de pedra estelar, alinhados com constelações, são usados em meditações, enquanto peregrinações aos planaltos renovam seu pacto com a deusa. 

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Cidades e Locais Importantes 

Na Cidade de Brid, ocupam grandes casas que possuem um teto abobadado feito em um tipo raro de cristal. Essas residências são feitas para serem sua moradia e seus próprios observatórios estelares. Mantém ainda, nestas casas, grandes salões subterrâneos decorados com cristais luminescentes e mapas estelares esculpidos ao longo de séculos. O Salão das Estrelas, um observatório central, é onde o Círculo dos Sábios Estelares se reúne

Fora da cidade, quando residem em suas profundas grutas, erguem observatórios naturais nos planaltos próximos, alinhados com as constelações, onde o céu é seu teto e a pedra seu chão. Para estes que habitam as chamadas Grutas Estelares, um local importante e quase sagrado é o Pico da Lua, um planalto isolado que guarda relíquias estelares e somente os Trolls têm acesso.

 

Filosofia de Vida e Relação com a Natureza 

Os Trolls caminham sob o manto do Ciclo Estelar, uma crença sagrada que os ensina que cada vida, como um ponto de luz no firmamento, é um reflexo das estrelas, um fio entrelaçado no tecido imenso de um fluxo cósmico que atravessa os séculos. Proteger esse conhecimento ancestral, guardado nas profundezas de suas cavernas e nas alturas de seus observatórios, é seu dever solene, uma vigília silenciosa que ressoa como o pulsar de uma galáxia, mantendo Alba Etérea em perfeita harmonia com o universo, onde o brilho das eras sussurra segredos eternos às montanhas e ao céu. ​​

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